Suzy in the Sky

Eu já tinha escrito em outro post sobre dizer: eu te amo. Mas na verdade, falava do sentido, sentindo, que a frase deveria de fato ser usada. As leis de uso e desuso aplicam-se de acordo com o ser que as utiliza, portanto, não seguem padronização alguma.






 
E como saber o que rezam as entrelinhas? Caso alguém descubra, favor me avisar... A quem diga que basta olhar nos olhos e perguntar se de fato é verdade... – é verdade? 

Se bem que falar em sentido é dúbio e incorreto, uma vez que quem confere sentido é quem diz. Ontem, semana passada, a conversa bailava entre as mentiras e verdades, e porque não: as meias verdades, propagadas pelos cuecas.

Entre o explícito e o implícito há muita discussão, e mais do que isso, há o fato de que: acreditamos no que queremos acreditar ou duvidar – acredite, é verdade! 

Mas o fato do homem assumir que deseja, ou melhor: que apenas existe desejo ameniza a situação? De fato deveria ocorrer, ao menos economiza nosso tempo tentando analisar: onde foi que errei!? ‘ Estávamos nos dando tão bem... Ele parecia tão legal’ – se o ‘ eu te amo’ não estivesse mascarando as reais intenções nada disso ocorreria. A calcinha escolheria se vale a pena aceitar o convite. 

Não só de mulheres românticas e apaixonadas vive o mundo dos relacionamentos. Existem aquelas que insistem no descompromisso, evitam os elos, e preferem a libertinagem, ops, liberdade... Existe esse ser? Dizem que sim... na dúvida olhe no fundo dos olhos e pergunte. Perguntar não ofende, não é?

Acredito que a maioria de nós, ainda, não esta preparada para assumir e aceitar as verdades, essas verdades ainda nos assombram e causam impressão errada.

Fomos programados para ser conquistados, ainda preferimos ouvir – ainda que seja mentira – um ‘ eu te amo’. Ainda queremos receber flores, surpresas... ouvir serenata. Nossa essência sempre será esta.

=)* - escute: dizer eu te amo, não basta!

A conversa rodava numa mesa de bar, onde rodava também um copinho.  A conversa que bailava era: re-começar vale a pena?

Cada uma citou alguma situação, talvez duas e até três com o mesmo exemplar! Anos a fio, desperdício de tempo, cansaço... A cada história mal resolvida contada o copinho girava até chegar às mãos que desfiariam o próximo causo.

No fim das contas perceberam que re-começar, apenas no sentido lato da palavra, não basta. E re-começar de verdade inclui mais que as claúsulas do momento do reencontro. Requer muita paciência e convenhamos, aqui, a paciência já foi pro ralo uma vez... E o fio está mais tênue ainda.

Requer tempo, requer vontade! E para aqueles que gostam de prenunciar com base no dejavú o tal re-começo é carta fora do baralho.  Para os desavisados o custo disso tudo resume-se a mais mágoa, e a certeza latejante de que: ‘ eu já sabia que era assim!’ 

É meus caros, mais fácil encontrar um objeto novo do que tentar catar e recompor os cacos do quebrado. Melhor começar a rabiscar de novo que usar erroex pra compensar as rasuras. Nada do que foi será... – já dizia o sábio Tim Maia !

Na verdade as pessoas são como os textos – ‘ Quando você escreve um texto, engaveta-o, desengaveta, relê, tenta alterar algo, mas não consegue, é sinal que ele não mais te pertence.’ 

Mas a caneta, meu caro, a caneta está em suas mãos é você que deve escolher onde traçará as linhas, convenhamos, ‘papel’ tem às resmas.

=) REINVENTAR!