Parece falta de ar, compressão, sufocamento... Vontade de sair do casulo, inconsistência... É possível rir e chorar ao mesmo tempo... Nada funciona... Nada, eu disse: nada substitui o objeto de desejo, e todos os outros são objetos de não amor!
É, atire a primeira pedra que não sentiu a fatídica sensação claustrofóbica de querer e não poder!
É um estágio decisivo, definitivo e imprescindível! A necessidade de alcançar, de tocar, sentir... É quando tudo perpassa o plano emocional, onírico e sentimental.
Agora aquela vontade desenfreada e assume as rédeas da personificação!
Até os mais realistas, insensíveis e precavidos se submetem aos caprichos das vontades suprimidas. Das duas uma, ou a ‘coisa’ evolui e se toma conta de tudo, ou se torna devaneio... Aquela história de esforço para alcançar o vento.
Mas desejar é doce e alcançar pode ser amargo, então corremos o risco de no fim das contas, lá no fim do arco íris encontrarmos um prêmio que não é o que almejamos, ou idealizamos.
Na verdade correr risco faz parte... Se sempre tivéssemos certeza, se sempre soubéssemos o final, e sempre acertássemos nunca encontraríamos as felizes coincidências que nos maravilham e surpreendem nossos dias!
"Antes de desejarmos fortemente uma coisa, devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui." - Duque de La Rochefoucauld
2 comentários:
"Antes de desejarmos fortemente uma coisa, devemos examinar primeiro qual a felicidade daquele que a possui."
Amei esta frase.. ;]
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