-Você vem mesmo?Será que vai dar tempo?Será que ele me ama, de verdade? Será que vai ser gol?Tá nublado pode ser que chova...Mas vai dar tempo? Azul ou amarelo? 

Ou se ama, ou não, não se ama quer pela metade, ou se quer ou não se quer...Você bate e faz o gol ou não.

                                                                                 

Afinal não somos previsão do tempo, ou tempo que pode ser sol ou chuva, mas pode estar apenas nublado...e mesmo assim isso é prenúncio de chuva.

Hoje, a era do desuso, do talvez, do quase... quase tudo é dúbio e pouca coisa é certa. Confiar é um dilema social, mundial, universal. Porque nós aceitamos, nós fazemos, nós...Nós não somos mais nós. Hoje nós é: eu, meus anseios, minhas vontades...é um amontoado egoísta do que queremos e desejamos ser/ter.


Dormimos com um olho aberto e outro fechado, confiamos desconfiados, e ora se não confio na própria sombra como posso pensar e acreditar em outra pessoa?
É assim mesmo...

Estamos muito acostumados a viver com medo de tudo, até de nós mesmos...

E quando chega alguém com as cartas na mesa, se despindo e entregando a alma, pensamos duas mil vezes. Aquela vontade imensa de que seja verdade é sufocada pela angústia do medo. Pelas desconfianças alheias que põem a prova o que apenas nós sabemos que significa, que nos faz feliz, que nos transforma...os outros...

É, pra saber se é verdade, se dá certo, se procede, cabe a nós confiar... Prevê é tão ridículo quanto não abrir a porta pro que há de vir...se vai dar certo ou não, ora, essa é a vida, não é?
O que é real, o que dá certo, o que procede, abra seu coração e descubra, abra sua mente e permita-se, abra sua mão e receba...

Existem aqueles segundos de dúvidas, mas esteja certo, depois vem a comprovação, boa ou ruim, é melhor ter coragem de saber do que seguir com a dúvida infinita.

E quer saber: eu quero acreditar, eu amo, eu vou! Hora de acreditar, de dar as mãos, de fazer dar certo, e esperar por quem vem. Se deixar conduzir, sem vergonha, confiar  que  não esta bancado o bobo, nem o submisso, muito menos ridículo, de falar e ser ouvido, de se deixar ser abraçado mesmo que as mãos ainda esperem meses pra se tocar novamente...Confiar que será possível realizar, que o lugar é um detalhe...e a distância – o que é a distância depois do mobil laranja da Gol?... Se deixe conduzir, permita-se ser acompanhado, concorde, proponha, SEJA...O gol, ah...isso preciso chutar pra saber!


Eu quero...queira também!

2 comentários:

Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse... 28/07/2011, 11:07  

Esse foi de mestre, em cheio...

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Bellatrix
Sou praia, sol e calor! Sou água fresca, sou luzes e baladas! Sou futebol, caipirinha e vinho tinto! Não sou academia mais finjo que sou! Sou cinema, pipoca e algodão doce! Sou meio Sherlock, meio Anjos e Demônios, meio Drumonnd! Meio louca, muito amiga e perdidamente apaixonada!Sou bang bang e terror, mas posso curtir um romance só pra sair da rotina! Sou imediato, passageiro e impulsivo!Sou bicho de sete cabeças, fada madrinha, e ternurinha... Mil e uma noites, sonhos de uma noite de verão, e Alice no país das maravilhas!
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