É incrível como as pessoas nos despem a alma, como diria Bial (A cada edição MELHOR) fazem um verdadeiro strip tease de nossa alma.
Recobram sensações, causos, e detalhes... Essa semana encontrei uma pessoa que não via há anos, e que fez muita diferença na minha vida. Foi tão bom rever a pessoa, que instantaneamente nos abraçamos um longo tempo!
E que felicidade! Quanta saudade, recordações, como estás? Trabalhando? Estudando? Cabelo novo né? Tá bonita!
Claro que a parte dos elogios é um afago, dos grandes, na alma vaidosa da criatura que vos fala, e é bom pra valer... Principalmente se parte de uma criaturinha maravilhosa como a dita citada.
A vaidade é um detalhe essencial para todos nós! Ora se não é! Tudo é vaidade, perceba:
- Acha que os EMOS teriam coragem de se vestir daquela maneira e usar aquela maquiagem toda se não acreditasse que estão chamando atenção? – Vaidade!
- Acha que uma mulher tinge o cabelo de vermelho só porque deseja passar pelo menos uma manhã no salão retocando as madeixas, religiosamente a cada 15 dias? – Vaidade!
- Acha que os homens se desdobram em mil pra recobrar os anos perdidos porque o espelho é o amigo mais verdadeiro? – Vaidade.
- Acha que o carinha que passou duas horas com cara de chuchu, sai correndo pra segurar a cintura da ‘namorada’ porque queria fazer um agrado na moça, ou porque viu olhares em direção a ela? – Vaidade!
- As mulheres usam salto 15 cm pra mostrar que são exímias equilibristas? – Vaidade!
Tudo se resume a vaidade, em qualquer esfera, em qualquer lugar, e quem quer que seja. A vaidade é o véu que recobre nossas fantasias e colore nossas expectativas.
É, nós somos corrompidos, o tempointeiro, por esses desejos de agradar e ser agradados. Ora, de que vale a penas estar bem consigo mesmo, se não há outra pessoa pra compartilhar?
Instintivo e necessário: companhia! Algo que se tornou artigo de luxo nos últimos anos. Estamos cada vez mais solitários, as facilidades da vida moderninha, nos excluem e nos isolam, mesmo os que se dizem mais liberais estranham nossa forma de relacionamento atual.
É tão tudo fortuito e fugaz, ou volúvel (Nunca esqueço dessa – Klepper!), passageiro... Que acabamos nos desgastando em floreios e quando percebemos já estamos no fim da fila, novamente.
Culpa nossa que acabamos deixando pra trás o que realmente importa e correndo atrás de vaidades!
- Imagem comemorativa, alusiva ao Carapanari... ê! Leidpark!
'...Eu só quero saber em qual rua minha vida vai encostar na tua...'
xD ~ *
2 comentários:
Adoro o jeito que tu descresves as situações cotidianas .. =D
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