Falavam sobre felicidade, sobre suas facetas, sobre as neuroses nossas de cada dia que ofuscam as centelhas da dita cuja.
Ela com a mão no queixo, os dedos rodeando a borda do copo baixo... O gelo derretendo lentamente, como as horas que perdemos todos os dias...aos poucos se esvaindo... misturando o translúcido disperso no líquido vermelho.
Ele com as mãos cruzadas sobre a mesa fitando o reflexo colorido das lentes daquela que, para ele, era a felicidade em pessoa.
Na verdade nunca estamos completamente felizes, isso é fato real e verídico. Sempre nos falta alguma coisa, sempre falta alguém... ( Nós somos as pessoas a nossa volta!)
Mas ainda assim podemos encontrá-la (a tal felicidade) numa taça de vinho tinto, ou suco de laranja, se preferir num 18 anos, chá...
Num sorriso inesperado, em uma declaração de amor, num singelo abraço...
Numa música!
Em pessoas, que só pelo fato de existirem já proporcionam bem estar, alegria, satisfação...
A Felicidade é relativa, para alguns está em um anel no anelar esquerdo, para outros está na ausência deste adorno.
Pra alguns está na quantidade de zeros entre o cifrão e a vírgula, pra outros independe de dinheiro.
De bicicleta, cavalo, ou a pé, para alguns no cavalo flamejante ofuscado pela beleza da Ferrari.
Pode depender da sigla que antecede o nome, para outros na simplicidade do comum: Ana... simples assim, sem –ele, -ela... –inha...
Para muitos no Gooool e na flamejante bandeira sacudida em meio à euforia!
Alguns dependem de um lugar, mas tanto faz, seja: na rua, na chuva ou na fazenda... pode ser numa casinha de palha...
Independente do que traduz e constrói sua felicidade diária, lembre-se que:
‘É só você que pode decidir o que fazer para tentar ser feliz!’
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