'Somos a soma de nossas decisões' - um dia alguém me disse isso, e repentinamente me vi olhando essa frase hoje, alguns meses depois de tê-la lido pela primeira vez.
Os medos burilam nossos sentimentos e provocam nossa razão. Decidir nem sempre é fácil, exige pulso, frieza e temperamento brando.
Aquelas decisões que martelam diariamente e que temos total consciência de que devem ser tomadas costumam pesar muito, e doer, latejar...
Os ‘se’ em questão geram uma tensão maior ainda. Mas se encararmos toda mudança dessa maneira ficaremos estacionados. Inertes e obsoletos.
Daqui um tempo só o que restará é a poeira das lembranças e o arrependimento. O arrependimento por não ter arriscado é muito dolorido... é pior do que o ‘tesc’ de quem fez burrada.
É assim que caminhamos, passo a passo, dia após dia, vez após vez...as verdades de hoje caem por terra amanhã. As promessas mudam, e nós temos que encarar: o tempo é imperdoável!
Mas por outro lado o tempo é mercúrio cromo – como diria uma das frases que mais gosto no Renato Russo. Não use o tempo só para curar suas feridas, use o tempo a seu favor!
É um paradoxo universalmente aceito, grátis, sem contraindicação (exceto por quem espera...), sem aviso prévio, nem consulta ao SERASA e SPC... É o melhor anestésico que existe, mas também provoca dor...
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