O mundo perde um dos mais célebres escritores contemporâneos.
José Saramago – escritor português e muito conhecido por suas convicções e textos densos e filosóficos. Homem sereno e tranqüilo criou uma vasta obra com perspectivas amplas.
As obras são referências mundiais sobre o comportamento humano, política e sociedade.
Através de contos ou dos romances, Saramago, despia a alma humana, e expunha as relações existentes.
Sempre conseguia expor o lado mais desumano, egoísta e deprimente existente em nós.
Particularmente gosto da coletânea de contos: Objecto quase – quem somos nós? Se não objetos – de uso comum, de uso de outros?
Essa decepção social retratada de maneira irreverente e trágica é uma cópia verídica, em preto e branco, do que somos nós.
- Ensaio Sobre a cegueira – Rendeu um filme muito bom, que levou o próprio escritor às lágrimas. Vale a pena assistir.
Fica o vazio, parcialmente amenizado pela obras. As palavras escritas ecoam eternamente...
‘Creio que algumas nunca deveriam ser escritas, se a intenção for retirar mais tarde, desmentir, corromper... Dependendo de onde forem talhadas, mesmo que sejam limadas, ainda restarão vestígios. Pelo menos as marcas, que corrompem e magoam, ensinam. Ninguém ensaia um personagem pra sempre, inevitavelmente você deverá escolher qual máscara usar, e que personagem exercer! Pra mim tanto faz...’
‘Eu fui. Mas o que fui já me não lembra: Mil camadas de pó disfarçam, véus, Estes quarenta rostos desiguais ...’ – J. S.
1 comentários:
Olá! Muito interessante esse texto, gostei muito da abordagem que o livro traz. Vou procurá-lo.
Obrigada pela visita e volte sempre.
Beijos
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